Idosos e pacientes com doença pulmonar podem ter baixos níveis de oxigênio em seu corpo e, às...
Oxigenoterapia: o que é e por que é tão importante
Em poucas palavras, a oxigenoterapia consiste na administração adequada de oxigênio para os que possuem doenças respiratórios crônicas graves. O método corrige a hipoxemia (insuficiência de oxigênio no sangue) e, conseqüentemente, controla o trabalho cardiopulmonar.
Através de um cilindro de oxigênio e um nebulizador, os pacientes recebem o tratamento de acordo com sua especificidade. Geralmente, a oxigenoterapia é usada por pacientes com doenças pulmonares crônicas — como enfisema pulmonar, bronquite crônica e asma grave. De acordo com a “American Association for Respiratory Care (AARC)”, a oxigenoterapia é indicada nos seguintes casos:
- PaO2 (pressão do oxigênio) abaixo de 60mmHg ou SatO2 abaixo de 90mmHg, quando em ar ambiente;
- SatO2 (saturação do oxigênio) abaixo de 88mmHg durante a deambulação, exercícios físico ou sono em indivíduos portadores de patologias cardiorrespiratórias;
- Intoxicação por monóxido de carbono;
- Envenenamento por cianeto;
- Infarto agudo do miocárdio (IAM).
Você ou alguém que você conhece se encaixa ou faz tratamento de oxigenoterapia? Quando o diagnóstico é dado, o uso de cilindros de oxigênio para manter a qualidade de vida do paciente é indispensável. Para o funcionamento adequado dos cilindros de oxigênio, é necessária à utilização de uma válvula reguladora com fluxômetro, umidificador e máscara para oxigênio.
Quem precisa da oxigenoterapia
O oxigênio deve ser utilizado por pacientes que tenham baixos níveis de oxigênio no sangue. Esses pacientes geralmente também possuem:
- Dificuldades para realizar sozinhos as atividades de vida diária;
- Função pulmonar e trocas gasosas muito alteradas
- Depressão e isolamento social
- Inúmeras internações
- Idade avançada
- Outras doenças crônicas associadas
Todas as condições citadas acima provocam graves impactos na dinâmica familiar e são fatores de risco para aparecimento de outras doenças e preditores de maior mortalidade nestes indivíduos.