O que aconteceu de mais importante em tecnologia, inovação, investimento e pesquisa em saúde.
Um recorde que não queríamos bater
Infelizmente, a principal notícia de saúde esta semana foi o recorde de mortes por Covid no Brasil. Estamos na pior fase da pandemia e os últimos dias foram os mais difíceis. No total, estamos há mais de 40 dias registrando mais de mil mortos por dia, a sequência mais longa desde o início da disseminação do vírus. Com esse cenário triste, precisamos mais do que nunca, fazer a nossa parte da melhor forma possível. Vamos continuar tomando todas as medidas de prevenção: usem máscara, saiam apenas o necessário, lavem as mãos. Mais informações. Mais informações.
Enquanto isso, mais opções de vacina continuam chegando
A vacina contra a Covid desenvolvida pela Johnson & Johnson está pronta para ser utilizada nos EUA. O imunizante recebeu a aprovação unânime do comitê do FDA, a agência reguladora norte-americana. A solução da Johnson & Johnson tem a vantagem de ser apenas uma dose e a empresa disse que pretende produzir 100 milhões delas até a metade do ano. Mais informações.
Por aqui, cientistas também desenvolvem soluções contra a Covid
Nem só de vacina vive o combate à Covid. Pesquisadores do departamento de sistemas mecatrônicos da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram uma máscara capaz de barrar e inativar o vírus. A inovação está em um nanofilme de quitosana presente na camada intermediária da máscara, que tem três barreiras. A quitosana é uma substância encontrada na casca do camarão e serve como agente antiviral. Mais informações.
E a Fiocruz faz estudo pioneiro para entender melhor a doença
Uma equipe da Fiocruz na Bahia realizou a primeira necropsia minimamente invasiva. O objetivo é estudar o corpo de uma vítima da Covid para entender detalhadamente como a doença age e identificar que pacientes têm mais riscos de desenvolver quadros graves, além de buscar tratamentos mais eficientes. O procedimento foi realizado com técnicas de microscopia ótica e eletrônica, combinadas com exames de imagem e testes genéticos. Mais informações.
A tecnologia segue revolucionando a saúde
E por falar em tecnologia na saúde, a newsletter da consultoria Distrito desta semana traz dados bem interessantes sobre as startups que desenvolvem soluções de inteligência artificial (IA) para esse setor. Na Salvus, nós usamos IA para monitorar o consumo e o estoque de oxigênio em hospitais e para pacientes em tratamento em casa. O informativo da Distrito mostrou outros exemplos dessas tecnologias em uso para a saúde, como no auxílio de pessoas com depressão. Entre eles, um sistema que monitora a frequência cardíaca e a velocidade da digitação no teclado do computador e consegue, com esses dados, detectar possíveis estados depressivos. Mais informações.
Empresas de tecnologia para a saúde seguem em em alta
Temos falado muito por aqui sobre como o mercado para soluções de tecnologia para a saúde está aquecido. Esta semana, não foi diferente. Na segunda, a produtora de softwares médicos Bionexo pediu registro para fazer uma oferta inicial de ações na bolsa (IPO). A empresa busca, com isso, levantar recursos para expandir atividades. A Bionexo já vem em uma crescente, no ano passado registrou uma receita líquida de R$ 90 milhões, um valor 17,3% maior que o de 2019, segundo matéria da revista Época. Mais informações.
Outro investimento importante
A OrbiMed, investidora focada em empresas de saúde, levantou US$ 3,5 bilhões junto a três fundos privados. Boa parte dessa grana, US$ 1,5 bilhões, irá para o fundo de biotecnologia da companhia. Além disso, a OrbiMed planeja investir entre US$ 10 milhões e US$ 100 milhões em empresas de biotecnologia e de desenvolvimento de dispositivos médicos e diagnósticos. O plano é apoiar em torno de 40 empresas. Outros US$ 800 milhões serão usados para financiar empresas que trabalham em serviços farmacêuticos e de saúde. Mais informações.
Aquisição milionária para mais testes de Covid
E em mais uma operação que mostra como o setor de saúde está em alta, a empresa de soluções médicas Hologic adquiriu a Diagenode, por US$ 159 milhões. O objetivo é aumentar a capacidade de produção de teste de Covid, reagentes e anticorpos. A Hologic já havia registrado um aumento de 450% na demanda por soluções de diagnósticos, no último trimestre de 2020. A Diagenode é uma desenvolvedora de ensaios moleculares e testes baseados em epigenética, a área da biologia que estuda mudanças de fenótipo que não são causadas por alterações no DNA. Mais informações.
Para terminar com uma boa notícia: o primeiro satélite 100% brasileiro já está em órbita
Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o primeiro satélite com produção 100% brasileira foi lançado no último domingo. O equipamento irá monitorar áreas de desmatamento no país, com foco principal na Amazônia. O satélite foi projetado para gerar imagens do planeta a cada cinco dias e, em caso de um eventual desastre ambiental, o monitoramento poderá ser ajustado para o local. O DW conta que a estrutura tem 14 mil e que, se esticados, todos os fios chegariam a 6 quilômetros! Mais informações.
Até a próxima. Vamos juntos!
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