O que aconteceu de mais importante em tecnologia, inovação, investimento e pesquisa em saúde.
Mais de 1 milhão de vacinados por dia
Dois números preocupantes:
O Brasil atingiu duas marcas muito tristes nos últimos dias. Superamos 500 mil mortos pela Covid e, infelizmente, esse índice continua subindo. Outro número preocupante: tivemos mais de 100 mil novos casos da doença diagnosticados em apenas 24 horas. Os dados são do consórcio da imprensa que compila informações das secretarias de saúde nos estados. As regiões Sudeste e Sul tiveram aceleração no número de casos. Já o Centro-Oeste, Nordeste, e Norte se mantiveram estáveis. Mais informações.
Melhor notícia da semana: Manaus não registra mortes por 24 horas
Pela primeira vez em sete meses, a cidade de Manaus passou um dia inteiro sem registrar nenhuma morte por Covid. No estado do Amazonas, cinco óbitos foram contabilizados. Os dados são da Fundação de Vigilância de Saúde do Amazonas (FVS). Mais informações.
Doses da Janssen chegam ao Brasil
Depois de muito atraso, finalmente, chegaram ao Brasil os lotes da vacina contra Covid produzida pela Janssen, empresa subsidiária da Johnson & Johnson. Na terça-feira, recebemos uma remessa de 1,5 milhões de doses e, na quinta, outra com 300 mil doses.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia aprovado o uso emergencial do imunizante em 31 de março deste ano, após analisar os estudos apresentados e concluir que a vacina protege contra a forma grave da doença e é eficaz para prevenção da Covid-19 em adultos. Mais informações.
Mais doses da Janssen foram doadas pelos Estados Unidos
Além dos lotes enviados pela Janssen, o Brasil recebeu, hoje, a primeira parte da doação dos Estados Unidos de 3 milhões de doses da vacina contra a covid-19. Dois milhões de doses chegaram e o restante está sendo esperado para amanhã. A contribuição é direta para a imunização brasileira e não faz parte do Covax, a iniciativa da Organização Mundial de Saúde para adquirir e distribuir vacinas para os países mais pobres. Mais detalhes.
Vacinas da Pfizer também chegam ao Brasil
A alemã Pfizer continua enviando remessas de vacina contra a Covid para o Brasil. Esta semana, dois lotes foram entregues. O primeiro com 528 doses e o segundo, com 936 mil. Um terceiro é esperado para o fim de semana, também com 936 mil doses, totalizando 2,4 milhões de doses recebidas. O imunizante da Pfizer tem a vantagem de ser aplicada apenas uma vez. Mais informações.
Fiocruz recebe mais insumos para produzir vacinas
Outra boa notícia é que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu mais matérias-primas para produzir vacinas. O Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) que chegou é suficiente para a fabricação de 6 milhões de doses. Até o momento, a Fiocruz já disponibilizou 58,8 milhões de vacinas ao Programa Nacional de Imunizações (INP). Dessas, 54,8 milhões foram produzidas no Brasil e as outras 4 milhões foram importadas prontas do Instituto Serum, da Índia. Mais informações.
Pesquisadores criam “superimunizante” contra vários tipos de coronavírus
Nos Estados Unidos, cientistas desenvolvem uma vacina que, além de proteger contra a Covid-19, poderá impedir a infecção por uma série de outros coronavírus. Os resultados dos primeiros testes com o “superimunizante”, feitos em ratos, foram promissores. Os pesquisadores afirmam que os coronavírus são fortes candidatos a causarem outras pandemias no futuro. Por isso, a vacina contra diferentes tipos dessa família de vírus seria importante para evitar outros surtos. Saiba mais.
Hospital Albert Einstein faz parceria com centro de pesquisa oncológica
Fundado em 1913, o hospital City of Hope, nos Estados Unidos, é considerado um dos mais importantes centros de pesquisa e tratamento contra o câncer. Nesta semana, eles fecharam um acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, aqui no Brasil. Com a parceria, que terá duração de três anos, profissionais brasileiros receberão treinamentos com a equipe do City of Hope e haverá um intercâmbio de informações para o desenvolvimento de pesquisas e terapias na área oncológica. Mais informações.
Imunizante Covaxin está sendo aplicado antes de testes de fase 3
Uma das “novatas” no mercado das vacinas contra a Covid é a indiana Covaxin. O imunizante, entretanto, está enfrentando críticas no país de origem por estar sendo aplicada na população antes de ter a eficácia e segurança confirmadas em testes de fase 3. Nessa fase de avaliação, a vacina é aplicada em um grande número de voluntários que o percentual de proteção e potenciais efeitos colaterais sejam monitorados. Mais informações.
Vacinas do Covax para países pobres são insuficientes
Criado no ano passado para democratizar a distribuição de vacinas contra a Covid, o consórcio Covax articula o subsídio de países ricos para a compra de imunizantes para países pobres. O esforço, entretanto, não está sendo suficiente, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A própria OMS informou que o programa distribuiu, até o momento, 90 milhões de doses para 131 países, e afirmou que essa quantidade não é o bastante. No continente africano apenas 40 milhões de doses foram administradas até agora. Isso quer dizer que menos de 2% da população está imunizada. Mais informações.
Grupo Pardini faz mais uma aquisição
O Grupo Pardini, uma das maiores estruturas de medicina diagnóstica do Brasil, formalizou a aquisição do Laboratório Paulo C. Azevedo, empresa paraense. A compra foi fechada em R$ 127 milhões. Fundado em 1941, a rede de laboratórios tem 22 unidades em sete municípios e conta com uma equipe de 600 funcionários. As especialidades cobertas são análises clínicas, anatomia patológica e oncohematologia. Mais informações.
Bill e Melinda Gates financiam projetos de saúde
O casal está separado, mas as ações da Fundação Bill & Melinda Gates continuam. Recentemente, a instituição filantrópica concedeu prêmios em dinheiro para seis projetos voltados para a saúde. Três iniciativas receberam US$ 75 mil e as outras, US$ 150 mil. As doações fazem parte de uma iniciativa conjunta com a Workers Lab, uma organização que busca apoio para financiar ideias inovadoras em ambiente de trabalho. Com isso, além do financiamento, os projetos escolhidos pela fundação vão receber também mentoria com os especialistas da Workers Lab.
AlayaCare arrecada $225 milhões para acelerar a transformação digital na assistência médica domiciliar.
Uma das referências internacional da Salvus a AlayaCare, empresa que tem uma missão similar a da Salvus, “fornecer o atendimento domiciliar do futuro”, através de uma plataforma tecnológica que possibilite uma melhor experiência para os profissionais de saúde e consequentemente mais qualidade e segurança no atendimento. Essa rodada foi liderada pela Generation Investment Management LLP e contou com participação da Klass Capital, Inovia Capital, CDPQ e Investissement Québec. Mais informações.
Startups de saúde registram crescimento
Um levantamento da CB Insights mostrou que o mercado de healthtechs no Brasil apresentou um crescimento expressivo no último ano. O número de startups no segmento de saúde aumentou 140% em comparação a 2019 e os investimentos nessa área também estão aquecidos, superando os US$ 2 bilhões. Mais informações.
Hospital Albert Einstein investe em Inteligência Artificial na medicina diagnóstica
O Hospital São José comprou um sistema de software para usar inteligência artificial (IA) no diagnóstico por imagem. O centro de saúde, que fica na cidade de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, adquiriu a ferramenta desenvolvida pela empresa Safety Soluções em Radioproteção. A IA é capaz de identificar problemas nos equipamentos utilizados para a realização desses exames. O próprio sistema entende as falhas e emite relatórios informando à equipe que peças devem ser trocadas. Mais informações.
Hospital Albert Einstein investe em Inteligência Artificial contra o diabetes
Outra novidade do Hospital Israelita Albert Einstein é que, junto com a HTM Eletrônica, o centro de saúde vai produzir um equipamento dotado de Inteligência Artificial (IA) para indicar o melhor tratamento para pacientes com úlceras diabéticas. A ideia é usar IA para determinar opções de terapias personalizadas. Por análise de imagens, o sistema irá detectar as feridas, enfermidade muito comum em pacientes de diabetes, e indicará o tratamento mais eficaz para cada perfil de paciente. Saiba mais.
Carros automáticos da Alphabet recebem investimento de US$ 2,5 bi
A julgar pelo último financiamento levantado pela Alphabet, o mercado está apostando alto nos carros sem motorista. A Waymo, unidade da empresa para automóveis autônomos, arrecadou US$ 2,5 bilhões. O aporte veio depois de uma mudança radical com a saída de seis executivos de alto escalão. A Waymo tem 10 anos de história e 10 parece ser o número mágico da companhia, que afirma ter rodado “dezenas de milhões de quilômetros percorridos em estradas dos EUA” e mais “dezenas de bilhões de quilômetros percorridos em simulações”. Mais informações.
Empresa de segurança cibernética levanta US$ 225 milhões
A unicórnio Illumio fechou uma rodada de financiamento de Série F de US$ 225 milhões. A empresa passou a ser avaliada em US$ 2,75 bilhões. A empresa é especialista em segurança cibernética e oferece sistemas de proteção de data centers e redes em nuvem. O bom momento da Illumio foi potencializado pelo fato de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter emitido uma ordem executiva pressionando agências federais a implementar iniciativas significativas de segurança online. O pedido de Biden foi uma reação aos recentes ataques às redes de abastecimento do país. Mais informações.
Startup de distribuição de conteúdo levanta US$ 39 milhões
Uma startup chamada Sanity construiu um sistema para tornar mais fácil a distribuição de conteúdo em diferentes plataformas. A ideia parece ter agradado o mercado porque a empresa anunciou ter recebido um financiamento de US$ 39 milhões. Em outubro do ano passado, a startup já havia conquistado outros US$ 9,3 milhões. Atualmente, a Sanity conta com 100 mil usuários, entre eles, desenvolvedores, profissionais de marketing e criadores de conteúdo. Mais informações.
E outra startup para criadores de conteúdo recebe investimento de R$ 1,4 milhão
A Lastlink, uma startup brasileira que ajuda criadores de conteúdo a gerenciar comunidades, anunciou o recebimento de um aporte de US$ 1,4 milhão. A rodada foi liderada pelo fundo Canary. A plataforma foi fundada no ano passado e conta atualmente com 550 mil usuários alcançados pelas comunidades administradas. Segundo a Lastlink, mais de 2,1 mil criadores de conteúdo usam ou já usaram a ferramenta e R$ 31 milhões já foram movimentados dentro da plataforma. Mais informações.
Magalu compra startup de delivery
Esta semana, o Magalu realizou a décima oitava compra durante a pandemia. Dessa vez, a empresa de Luiza Trajano adquiriu a Plus Delivery, uma startup de entrega de comidas líder de mercado no Espírito Santo. Em maio, a startup registrou mais de 250 mil pedidos para 1,5 mil estabelecimentos cadastrados na plataforma. Essa é mais uma aposta do Magalu nesse setor já que, no ano passado, já havia comprado a AiQFome, que presta um serviço semelhante. O valor da aquisição não foi divulgado. Mais informações.
Startup de coliving recebe aporte de US$ 10 milhões
Em uma rodada de série A liderada pelo fundo de venture capital Monashees, a startup brasileira de moradia compartilhada Yuca levantou US$ 10 milhões. A empresa fundada em 2019 aluga quartos e apartamentos em São Paulo. Atualmente, a “proptech”, ou startup de propriedade administra 500 unidades residenciais, com valor total estimado em R$ 150 milhões. O novo aporte será usado para contratar mais funcionários, aprimorar a tecnologia em uso, expandir unidades e lançar um novo fundo imobiliário (FII). Mais informações.
Cometa do futuro
E para terminar, uma notícia impressionante. Usando novas tecnologias de captura de imagens e de análise de dados, astrônomos conseguiram antecipar algo que só vai acontecer em 2031. Nesse ano, um objeto espacial gigante, apelidado de “mega cometa”, vai entrar no sistema solar. O “2014 UN271”, como é chamado oficialmente, já está vagando pelo universo há mais de 612 mil anos e é um fragmento da Nuvem de Oort. Esse é o nome de um aglomerado de corpos rochosos ou de gelo voláteis descoberto nos anos 1950 e que os cientistas acreditam estar a um ano-luz do nosso sol. Mais detalhes.
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