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Highlights | 2ª semana abril

Homem com escudo se protegendo de uma onda representando o vírus COVID

O que aconteceu de mais importante em tecnologia, inovação, investimento e pesquisa em saúde.


Recorde de investimentos em saúde digital

No primeiro trimestre de 2021 empresas de tecnologia para a saúde bateram o recorde de investimentos para o período e fecharam o mês de março com um acumulado de US$ 6,7 bilhões em aportes recebidos. Boa parte da injeção de capital foi feita em empresas de serviços de saúde sob demanda, pesquisa e desenvolvimento, e gestão de saúde. O mercado também foi movimentado por compras e fusões. Uma das mais relevantes foi a aquisição da Change Healthcare, adquirida pelo UnitedHealth Group por US$ 13,5 bilhões, em janeiro. Mais informações.

Investimentos

Promessa de R$ 120 milhões 

Uma holding formada pela união do Grupo Anga com a Din4mo anunciou planos de captar até R$ 120 milhões, em cinco anos, para investir em startups do grupo. A Anga&Din4mo começou as atividades com um aporte de R$ 6 milhões e oito empresas. A ideia é chegar aos 120 com 32 startups. Na nova holding, tanto a Din4mo quanto o Grupo Anga, contribuirão com sua experiência na captação de recursos e projetos de impacto social. Além do braço de investimento, a iniciativa tem também um programa de desenvolvimento de gestão e governança. Leia mais.

Inteligência Artificial na Magalu

O Magazine Luiza comprou a empresa de inteligência artificial para e-commerce SmartHint. A tecnologia deve ajudar os usuários do Magalu a encontrarem as melhores opções dentre os 26 milhões de itens vendidos na loja atualmente. O sistema da SmartHint permite que a busca por produtos dê certo mesmo que o interessado digite a palavra errada, por exemplo. Outras alternativas são a procura por comando de voz ou por leitura de imagem. Mais informações.

Plataforma brasileira tem aporte de 2 milhões

A DragApp, plataforma para gerenciamento de trabalho fundada pela brasileira Duda Bardavid na Inglaterra, recebeu um investimento de R$ 2 milhões. O aporte veio de um grupo formado pela GVAngel, a MIT Alumni Angels of Brazil, a Urca Angels e outras iniciativas. A DragApp foi fundada em 2019 e, com o aumento da demanda por soluções para o trabalho remoto, dobrou o faturamento em 2020. Os planos para o futuro próximo são ousados, crescer 600%. Acesse mais informações.

Aquisição rumo à telemedicina

Semana passada, falamos sobre um aporte que a Bright Health havia recebido, hoje, mais novidades. A empresa especializada em seguros de saúde adquiriu a healthtech Zipnosis, embora o valor da transação não tenha sido divulgado. Com a aquisição, a Bright Health entra no setor de telemedicina, uma área que vem crescendo bastante, especialmente com as demandas da pandemia. Mais informações.

Compilado Rock Health

A newsletter da Rock Health chegou esta semana mais uma vez cheia de notícias sobre investimentos importantes em empresas de tecnologia para a saúde. A Tonal, aplicação de exercícios e personal trainer em casa, levantou US$ 250 milhões. Já a plataforma de infraestrutura em saúde, BrightInsight, obteve US$ 101 milhões. Outra plataforma que levantou novo capital foi a Rightway, especializada no setor farmacêutico. A empresa captou US$ 100 milhões. A Augmedics, ferramenta de realidade aumentada para cirurgias, recebeu US$ 36 milhões. E a SteadyMD, que oferece serviços de telessaúde, levantou US$ 25 milhões. Também com foto em atendimento remoto, a CirrusMD arrecadou US$ 20 milhões. Para terminar, a Lifelink Systems recebeu um investimento de US$ 9,75 milhões para expandir sua tecnologia de Inteligência Artificial e a Pacemate captou US$ 8 milhões para fazer melhorias no seu sistema de gerenciamento de dados.  Mais informações.

Tecnologia e Inovação

Healthtechs continuam em alta

Esta semana, a revista Fast Company Brasil trouxe um apanhado interessante sobre o crescimento das healthechs no nosso país. É um assunto que já falamos bastante por aqui. A publicação destaca o papel das empresas de tecnologia para a saúde em um contexto de pandemia e de estruturas atuais insuficientes. “O ponto comum que une muitas healthtechs é a partida de um objetivo específico que passa para o desafio subsequente de como transformar esse propósito em um business, considerando em uma indústria fragmentada como é o sistema de saúde no Brasil.” Mais informações.

Blockchain cresce no Brasil

O uso da tecnologia blockchain tem crescido rapidamente no Brasil. Uma das provas disso é a quantidade de documentos autenticados em cartório pela plataforma e-Notariado (um setor que sonho em ver digitalizado e democratizado). A revista Exame apurou que, nos últimos quatro meses, 156 mil páginas foram registradas pelo sistema. Mais informações.

Plataforma da AstraZeneca 

O nome da farmacêutica AstraZeneca parece estar todos os dias nos jornais em notícias relacionadas à pandemia. Hoje, queremos falar sobre uma novidade totalmente diferente. A empresa está desenvolvendo ferramentas digitais próprias e, no momento, planeja dois projetos pilotos para testar as plataformas em cenários do mundo real em casos de insuficiência cardíaca e asma.  Leia mais.

Inteligência artificial contra desinformação

Uma rede de hospitais na Flórida, EUA, usou um sistema de Inteligência Artificial para entender melhor porque algumas pessoas não querem ser vacinadas contra a Covid. A empresa ouviu 157 mil pacientes, sobre diferentes questões de saúde, e utilizou uma solução de IA para processar as respostas. Com o estudo, foi possível perceber traços em comum entre aqueles relutantes quanto à vacina. Entre as dúvidas frequentes estavam preocupações com efeitos colaterais e com doenças pré-existentes.  Mais informações.

Pesquisa em Saúde

União pela vacina

Há algumas semanas falamos aqui sobre a iniciativa capitaneada pela empresária Luiza Trajano para acelerar a vacinação no Brasil. Ontem, a presidente do Magazine Luiza apresentou mais detalhes do Unidos pela Vacina. A iniciativa pesquisou as principais dificuldades dos municípios para imunizar os cidadãos e disponibilizou as informações para conectar empresas dispostas a ajudar. Os principais problemas encontrados foram dificuldades para fazer a vacinação nos fins de semana, falta de refrigeradores para armazenar as doses e falta de estrutura para montar espaços drive-thru de imunização. O grupo quer incentivar empresas a fazerem doações de recursos ou materiais que ajudem a sanar esses obstáculos. Mais informações.

Uma solução revolucionária

Um tratamento tem o potencial de transformar a vida de pessoas com esclerose múltipla. A agência reguladora dos Estados Unidos aprovou a comercialização de um aparelho desenvolvido pela Helius que estimula o cérebro por meio de sinais elétricos enviados pela língua. O equipamento é voltado para pacientes com dificuldade para andar, mas a empresa afirma que pode ser usado para diminuir outras condições neurológicas. O dispositivo, chamado Estimulador de Neuromodulação Portátil (PoNs, na sigla em inglês), consiste em um bocal que é conectado por um cabo a um controlador usado ao redor do pescoço do paciente. Durante o tratamento, o controlador envia sinais para o bocal, que fica no topo da língua. Esses impulsos são enviados ao cérebro, estimulando os nervos trigêmeo e facial. Acesse mais informações.

500 mil para a máscara perfeita

E por falar em inovação, o departamento de saúde dos Estados Unidos lançou um desafio para empresas e iniciativas que desenvolverem a “máscara perfeita”. Chamado de Desafio de Inovação para Máscaras, o projeto vai premiar com US$ 500 mil para a melhor ideia. Os critérios são: capacidade de produção em massa com custo baixo, serem eficazes contra o coronavírus, tornar expressões faciais mais perceptíveis, não abafar tanto a voz, ser compatível com óculos, não causar dermatites, serem confortáveis no uso prolongado e não causar sensação de sufocamento. Será que teremos bons candidatos? Mais informações.

100 dólares pelo teste rápido

Diferentes iniciativas norte-americanas, de grandes empresas a startups, estão desenvolvendo testes de Covid mais baratos e de fácil acesso. Alternativas custando em torno de US$ 100 começam a ser disponibilizadas em farmácias, supermercados e online. Por lá, o governo federal anunciou um pacote de estímulo para, entre outras ações, agilizar a produção e oferta de testes mais simples. Dez milhões de dólares desse pacote está sendo alocado especificamente para testes que devem acelerar a reabertura de escolas. Mais informações.

As boas notícias britânicas

Com o avanço da vacinação e o lockdown rigoroso que havia sido adotado anteriormente, o Reino Unido continua produzindo boas notícias quando o assunto é combate à Covid. No último sábado, eles registraram apenas 10 mortes pela doença, o recorde de menor número em seis meses. Por lá, mais de 30 milhões de habitantes já foram vacinados, o que representa quase metade da população total (66 milhões). Mais informações.

As boas notícias brasileiras

As duas linhas de produção da vacina contra covid-19 na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já fabricam 900 mil doses por dia. Nesse ritmo, são esperadas de 5 a 6 milhões de doses disponibilizadas por semana. A instituição pretende, em breve, escalonar o trabalho. Com isso, a produção aumentará para 1,2 milhão de doses por dia. Sem pressa, a Fiocruz lembra que todas as doses precisam passar por um rígido controle de qualidade e que essa etapa dura cerca de 20 dias.  Mais informações.

Outra boa notícia

Na quarta-feira (7), o presidente do Instituto Butantan Dimas Covas anunciou que a vacina Coronavac é eficaz contra a variante P.1 do coronavírus conhecida como “variante de Manaus”. A conclusão foi divulgada após um estudo, ainda em andamento, realizado por 67 mil profissionais de saúde. A pesquisa, chamada Vebra Covid-19, reúne especialistas de instituições nacionais e internacionais e tem o apoio da Organização Panamericana de Saúde. Mais informações.

Mais uma opção de vacina chegando!

A farmacêutica brasileira Farmacore Biotecnologia solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para testar a vacina Versamune-Cov-2FC em humanos. Essa é mais uma etapa avançada no desenvolvimento de um imunizante. A empresa representa o consórcio que está trabalhando na criação da vacina e é composto por profissionais do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Imunobiológicos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e da empresa norte-americana PDS Biotechnology. Outras informações.

Johnson & Johnson no controle

A fábrica de vacinas comandada pela empresa Emergent, na cidade americana de Baltimore, está agora sob o controle da Johnson & Johnson, que dará continuidade à produção. A troca foi feita depois que a Emergent teve que descartar 15 mil doses do imunizante por um erro na mistura dos componentes. Apesar do probleminha, a J&J continua com o plano de entregar 100 milhões de doses de vacinas aos EUA até o final de maio. Mais informações.

De olho no oxigênio

No Reino Unido, profissionais de saúde e pacientes estão sendo orientados a usar oxímetros de pulso para monitorar quadros de Covid em casa. São aparelhinhos que medem o nível de oxigênio no sangue do usuário e podem indicar quando está hora de procurar ajuda médica. Em geral, pessoas com sintomas mais leves da doença podem se recuperar em casa. Quando a oxigenação cai para abaixo de 94%, entretanto, é preciso ir ao hospital ou clínica.  Mais informações.

Adesivo contra a fibrose cística

Um time de pesquisadores da Universidade do Havaí criou um adesivo que, colado à pele do usuário, detecta se ele sofre de fibrose cística. Normalmente, a pessoa acometida pela doença apresenta mudanças na composição do suor. São essas diferenças que o adesivo é capaz de perceber. A solução é fina e maleável e tem o tamanho de uma moeda grande. Os cientistas também fizeram versões com desenhos divertidos para tornar o adesivo mais atraente para as crianças.  Mais informações.

Tendências e Novos Modelos de Negócios

Felizes com a telemedicina

Sempre falamos muito sobre atendimento remoto por aqui e, esta semana, tivemos mais um indicativo de que essa modalidade veio para ficar. Uma pesquisa da plataforma Doctoralia mostrou que a maioria dos brasileiros consultados consideraram a experiência da telemedicina boa (52%) ou ótima (33%). Os entrevistados afirmaram ainda que as consultas a distâncias continuaram sendo uma opção mesmo quando não houver mais pandemia. O estudo ouviu 5.961 pessoas.  Mais informações.

Plataforma de inovação

Por aqui, a Universidade de São Paulo lançou hoje uma plataforma para reunir projetos de pesquisa e inovação. O sistema conecta alunos, docentes e iniciativas de empresas de diferentes setores. O Hub USP Inovação terá informações sobre as ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&D&I) de organizações, programas, laboratórios e incubadoras ligadas à universidade. O objetivo é facilitar o acesso de empresas e interessados às iniciativas realizadas nos 42 institutos de pesquisa mantidos pela USP.  Mais detalhes.

Monitoramento a distância

Estamos sempre trazendo alguma novidade sobre “wearables” ou equipamentos vestíveis e esta semana não será diferente. A Pear Therapeutics está desenvolvendo um aplicativo que, conectado a ferramentas de monitoramento vestíveis, irá ajudar profissionais de saúde a acompanhar pacientes em tratamento contra abuso de substâncias. Os relógios inteligentes são fabricados pela Empática e vão detectar sinais de abstinência em tempo real. Mais informações.

Testes para todos?

Falando em testes, lá na Inglaterra a ideia é disponibilizá-los de graça. O plano inclui dois exames por semana a partir de 9 de abril, com resultados esperados em casa em 30 minutos, independentemente de a pessoa apresentar sintomas. A ação faz parte da reabertura gradual do país e estaria relacionada ao projeto do “passaporte da covid”. O documento é uma proposta controversa para autorizar pessoas a participarem de eventos desde que apresentem prova de que testaram negativo para a doença nos últimos seis meses. Mais informações.

Sanduíche feito por robôs

E para terminar, uma inovação um pouco estranha. A rede de fast food Bionicook tem as refeições preparadas inteiramente por robôs. Na loja, o consumidor faz o pedido por meio de uma tela digital touch screen e, após a confirmação do pagamento, o robô inicia o preparo. Tudo é feito sem nenhuma intervenção humana e o cliente pode escolher entre 18 opções de lanches e 15 de bebidas. Quem topa? Mais informações.

Um excelente final de semana e até a próxima!

Acompanhe o nosso CEO, Maristone Gomes, no LinkedIn para ficar por dentro de todas as novidades na área de saúde.

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