Por Maristone Gomes
Fala, pessoal! Tudo bem? Os highlights de hoje trazem as 5 principais notícias sobre saúde, investimento, tendências, inovação e tecnologia.
Amazon atualiza seu Halo View, wearable de pulso
Vamos começar falando sobre a Amazon. Lembram que eu comentei que iríamos ficar de olho nela? Se liga!
Nesta semana a plataforma anunciou uma série de atualizações que comprovam uma coisa: a Amazon quer dominar a nossa casa completamente.
Ela tem lançado wearable, que são dispositivos vestíveis, mais baratos, robôs para idosos e assistente doméstico que pode pedir ajuda automaticamente.
A atualização do Halo View, wearable de pulso, exibe métricas de saúde, incluindo frequência cardíaca, temperatura da pele e níveis de oxigênio no sangue.
É ou não é uma comprovação de que ela está de olho em todas as oportunidades de crescimento?
E com o lançamento desse novo dispositivo fica claro a competição entre ela entre o Fitbit a Xiaomi, uma vez que o apple watch está destinado a um público específico.
53% dos custos assistenciais são consumidos por desperdícios nos hospitais brasileiros
De um lado temos percebido avanços da tecnologia no ecossistema e, de outro, alguns estudos com pontos de melhoria para o nosso sistema de saúde.
Nos hospitais brasileiros, 53% dos custos assistenciais são consumidos por desperdícios causados por falhas na entrega de valor.
O número é fruto de um estudo realizado pela Valor Saúde Brasil, que avaliou mais de 4,09 milhões de altas, tanto do SUS quanto da saúde suplementar.
O que essa apuração representa? Com a redução de desperdício e falhas, mais pessoas teriam oportunidade de um atendimento de qualidade com a mesma quantidade de leitos e recursos.
Na Salvus, estamos trabalhando na superação deste problema, propondo soluções para gestão em tempo real de indicadores assistenciais e operacionais, para que seja possível identificar falhas, ajudar profissionais e empresas em suas jornadas.
Aqui a tecnologia tem um grande potencial de transformação, mas acredito que todo setor ainda deve passar por uma grande mudança estrutural e cultural.
Enquanto o modelo de financiamento não focar no valor gerado, será muito difícil melhorar estes indicadores.
Apenas de dispositivos médicos, foram importados o valor de US$ 3,4 bilhões, no primeiro semestre
A alta do dólar teve grande impacto em todo setor, não basta a inflação gerada pela alta demanda, apenas nos últimos 18 meses, houve uma aumento de 20% do dólar.
Esses fatores somados levaram a um grande crescimento dos custos, corroendo todas as margens e impondo grandes aumentos na estruturação dos serviços.
Para se ter uma ideia deste impacto, apenas de dispositivos médicos foram importados o valor de US$ 3,4 bilhões, no primeiro semestre, com um crescimento de 1,3% em relação ao mesmo período de 2020. Os dados são do Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS).
Importamos muito mais do que produzimos, cerca de 90% de tudo, por isso qualquer aumento representa um grande impacto para todos.
A Stellar Health captou mais de US$ 60 milhões em financiamento em um round Série B
A Stellar Health captou mais de US$ 60 milhões em financiamento em um round Série B. E o que tem de interessante nisso? Vou te contar.
A empresa de tecnologia de saúde com sede em Nova York, capacita os provedores a oferecer cuidados baseados em valor por meio de sua plataforma de ponto de atendimento nativa da nuvem.
Esse investimento demonstra o quanto está quente o debate de pagamento por valor gerado lá fora e daqui a pouco essa será uma realidade nossa. Ao menos tem muita gente boa trabalhando para que isso aconteça.
Por isso, investir em capacitação dos profissionais é uma tarefa urgente para que consigamos ter uma melhor qualidade de vida.
Inclusive, elaborei um conteúdo sobre esse tema e vocês podem conferir o meu artigo lá no LinkedIn.
Foi definida a data do leilão para o 5G no Brasil
E, para finalizar, vamos falar sobre tecnologia.
Foi definida a data do leilão 5G no Brasil para 04 de novembro de 2021, momento no qual as empresas vencedoras vão ter que apresentar um plano para disponibilizar o serviço a todos, além de atender com tecnologia 4G ou superior às áreas pouco ou não servidas, com mais 600 habitantes, como localidades e estradas.
Há 10 anos o 4G chegou ao Brasil e ainda hoje ele não alcançou toda a sua capacidade. O caminho vai ser longo para que a tecnologia esteja ativa em todo o território nacional e possa realmente auxiliar o setor de saúde e outros.
A previsão é de que em 2029 para as cidades com mais de 30 mil habitantes já seja possível enxergar a sua abrangência. Mas, cá pra nós, só vamos ter certeza lá para 2032…
Qual o chute de vocês?
E aí, o que vocês acharam sobre os pontos que trouxemos?
Destacariam alguma outra tendência do setor ou movimentação?
Deixa aqui nos comentários suas ideias e compartilhe o vídeo com quem é da área ou se interessa por esses assuntos.
Vamos juntos.
Abraço!